ELO Folia 2024 – Homenagem a Marrom Brasileiro

ELO Folia 2024 – Homenagem a Marrom Brasileiro

Carnaval é cultura imaterial de Pernambuco:

ELO Folia 2024Mal chegou o novo ano e junto com ele a maior festa celebrada no Brasil: O Carnaval! E Pernambuco é conhecido por seus tradicionais blocos em Recife e Olinda. Maracatu, Frevo, samba e caboclinho fazem parte da história carnavalesca do nosso estado. Por exemplo, a Veneza brasileira possui o maior bloco de rua do mundo! O Galo de Madrugada, fundado por Éneas Freire, reúne mais de dois milhões de participantes em seus desfiles. Nas ladeiras olindenses, temos o bloco do Homem da Meia Noite. O calunga, que é um dos mais antigos da cidade, celebrou seus 92 anos com o povo Xukuru em Pesqueira. E, juntamente com o Caboclinho 7 flechas, um dos homenageados pelo bloco é o cantor pernambucano Marron Brasileiro. Ícone da cultura nordestina que também foi celebrado no carnaval do Colégio ELO.

ELO Folia homenageia Marron Brasileiro

Uma das grandes figuras da cultura Pernambucana, o cantor, arranjador e instrumentista Marron Brasileiro é o homenageado do ELO Folia 2024. Além disso, Conhecido por fazer a cidade tremer ao som da sua guitarra, ninguém imagina que o Jefferson Alencar (nome de batismo) começou sua carreira com um violão emprestado em uma apresentação no Geraldão.

Quem nunca teve seu carnaval embalado por hits como “Arrea a lenha”, “É tanto amor” ou “Galera do Brasil”? Adicionalmente, em suas composições, Marron mistura o coco, frevo e caboclinho, criando uma musicalidade naturalmente pernambucana. Como pai do Antônio Benício e da Ruanna, ambos alunos do Colégio ELO, o musicista foi o homenageado do ELO Folia 2024. Além disso, o blog do Colégio Elo teve a honra de fazer uma entrevista com o compositor. Nessa conversa, ele compartilhou um pouco sobre sua carreira, sua musicalidade e também discutiu o atual cenário da música pernambucana.

O ELO pergunta, Marron responde:

Marron, hoje você é reconhecido como um dos maiores representantes da cultura popular pernambucana. Como você se identifica? Você se vê como o Marron do Frevo, o Marron do Caboclinho? Ou considera-se uma mistura de ambos e de outros elementos?

Marron: O Frevo já tem seus grandes representantes, eu estou apenas inserido dentro dele. Além disso, eu não me vejo como o Marron do Frevo, ou o Marron do Caboclinho. Eu sou o Marron da música da minha terra. Que envolve frevo, caboclinho, cirandas, maracatus, cocos, forró, xote, baião, enfim né. Tudo isso tem haver com a nossa música. Portanto sou 0 Marron da música Pernambucana.

Qual é a sensação de pisar nos palcos do carnaval recifense? E você sente que a experiência se renova a cada ano?

Marron: Pisar nos palcos de Recife? Bem, é como aquelas festas que a gente tem, aquelas festas de famílias, sabe? A gente passa um tempão sem se ver e todo mundo se encontra, e é aquela farra onde todo mundo se diverte. É o mesmo que subir no palco em Recife. É onde eu estou em contato mais próximo com meu povo, com as pessoas e meus conterrâneos. Tudo que eu faço provém, essencialmente, deles. Então eu pego esse material, transformo e devolvo para eles através de música. E eles compreendem bem. Tanto é que as músicas estão até hoje aí. E as pessoas pulam, se divertem. Minha música é sinônimo de alegria. E minha missão é levar alegria para as pessoas. E eu fico muito feliz quando eu estou no palco. Principalmente quando eu estou na minha terra tocando para meu povo.

Você começou sua carreira com um violão emprestado no palco do geraldão. Que dica você daria para uma nova geração que quer seguir esse caminho, mas não sabe por onde começar?

Marron: Essa coisa de não saber como começar, isso é natural quando você está no início de carreira. Afinal, é tudo muito indefinido. Eu vou dizer uma coisa: eu particularmente não pensava que ia ser músico, cantor. Eu gostava simplesmente, e a coisa aconteceu. O que eu posso dizer é que não desista! Siga em frente e faça acontecer. Jamais desistir, faça acontecer. Afinal, o novo sempre vem, como diz Belchior. E o espaço está aí para todos. É isso que eu desejo para todo mundo: não desistir nunca.

Turnê Família ELO:

 

Conteúdo relacionado

Comentários